Nessa obra, o autor argumenta, com muita propriedade, que o poder alienante das práticas lingüísticas se realiza justamente quando elas são desencarnadas, idealizadas, apartadas da prática social. Por isso, trata de reencarnar a linguagem, descrevê-la como elemento integrado a um mundo material e humano feito de relações desiguais e problemáticas. Por isso, aposta numa educação libertadora, onde o ensinar e o aprender estejam corajosamente orientados por um projeto de transformação social. Aposta numa educação na qual educadores e educandos possam falar, escutar, ler e escrever exercitando seu potencial criativo e transformador, conscientes do lugar onde estão e dos horizontes que podem vislumbrar.
Luiz Percival Leme Britto, doutor em Lingüística pelo IEL/Unicamp, é professor do programa de pós-graduação em Educação na Universidade de Sorocaba, presidente da Associação de Leitura do Brasil e membro da Ação Educativa.
Militante há mais de 20 anos na área da educação, publicou vários artigos sobre cultura escrita, leitura e educação lingüística. Com essa Editora, publicou A sombra do caos – ensino de língua x tradição gramatical (1997).
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Luiz Percival Leme Britto - Luiz Percival trabalha com leitura e formação há trinta anos. Doutor em Letras, é professor da Universidade Federal do Pará, onde coordena o LELIT – Grupo de formação e intervenção em literatura Infantil e escola. Em sua trajetória político-profissional, tem atuado com consultor e formador de programas de educação, cultura e leitura para diferentes esferas da administração pública e organizações sociais. Foi presidente da Associação de Leitura do Brasil (1993-2006), membro da equipe de coordenação nacional do Proler (1988-2001), colaborador especialista do Programa Nacional Biblioteca da Escola (2001-2003). Atualmente, é votante do prêmio de literatura infantil e juvenil da FNLIJ e membro do Movimento por um Brasil Literário. Publicou por esta editora os livros Contra o consenso – cultura escrita, educação e participação (2003) e A sombra do caos – ensino de língua x tradição gramatical (1997). |