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A sociedade passa por um grave momento nunca antes visto. Não bastasse o mundo ser assolado por uma pandemia de proporções planetárias, a COVID-19, a deterioração das relações de trabalho, a degradação intensa de perspectivas educacionais, um desenvolvimento tecnológico cada vez mais desprovido de carácter humanista e uma racionalidade política acrítica e anti-democrática se colocam em termos alarmantes. Essa realidade exige de pesquisadores e estudiosos compromissados com princípios emancipatórios uma posição crítica ao que configura-se como 'um dos momentos sociais mais caóticos da história. O sistema capitalista se consolida cada vez mais rumo à concentração financeira ao tempo que a miséria humana e material prossegue agressivamente amparada por setores econômicos conservadores com tendências fascistas e desumanas. Assim, e essas modificações no mundo do trabalho, aliadas ao desenvolvimento intenso da racionalidade são elementos de barbárie primordiais para a compreensão do cenário atual. Essa racionalidade resulta de dinâmica social mediada por ações imediatistas, acríticas, pragmáticas; se materializa de modo fragmentado compondo um todo institucional que compõem política, economia e cultura mediante relações de trabalho adoecidas e alienadas. Não por acaso, o sofrimento, devido ao processo de regressão social frente às relações alienadas de produção na sociedade é fonte de alerta dos frankfutianos Adorno e Horkheimer (1985), para quem o rumo do progresso tecnológico compele o sujeito para a desumanização. Assim, esta obra, "Trabalho, racionalidade e adoecimento" pretende abordar essas contradições em diálogo amplo e multidisciplinar como contribuição para a resistência a este tempo dramático.
Sobre os organizadores
José Leon Crochick – Psicólogo, Mestre em Psicologia Social (USP), Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (USP) e Livre-docente em Psicologia (USP). Professor Titular aposentado (USP). Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência (UNIFSP); bolsista em Produtividade em Pesquisa do CNPq.
Silvia Rosa da Silva Zanolla – graduada em Psicologia e Serviço Social (PUC/GO), Mestra em Psicologia (PUC/SP); Doutora e Pós-Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (USP). Professora Titular da graduação em Psicologia e da Pós-graduação em Educação (FE/UFG).
Participam da coletânea
Cristiane Souza Borzuk – Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP.
Carlos Cardoso Silva – Doutor em Educação pela Universidade Federal de Goiás.
Estelamaris Brant Scarel – Doutora e Pós-doutora em Educação pela UFG.
Gibrán Larrauri Olguín – Doctor en Filosofía por la Universidad Iberoamericana Ciudad de México.
Jorge Antônio Monteiro de Lima – Mestre em antropologia social pela UFG.
Jussimária Almeida dos Santos – Mestra e doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da UFG.
Luís César de Souza – Doutor em Educação pela UFG.
Maria Terezinha Bellanda Galuch – Pós-doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP.
Pedro Adalberto Gomes de Oliveira Neto – Doutor em Filosofia pela PUC-RG.
Raphael Moura Cardoso – Doutor em Psicologia Experimental pela USP.
Rômulo Fabriciano Gonzaga Pinto – Doutor e Pós-Doutorando em Educação pela UFG.
Sandro Henrique Ribeiro – Doutor em Sociologia e Pós-doutorando em Educação pela UFG.
Simei Araújo da Silva – Doutora em Educação pela UFG.
Wanderson Ferreira Alves – Doutor em Educação pela USP, pós-doutor em ergologia pela Universidade de Aix-Marseille e sociologia do trabalho pela Universidade de Paris X.
Welma Alegna Terra – Doutora em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da UFG.
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