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Lingüística
Introdução à Semântica de Contexto e Cenários
Celso Ferrarezi Junior.
ISBN: 978-85-7591-127-3
Formato: 14 x 21 cm | Acabamento: Brochura
Páginas: 14 x 21 cm | Ano: 2010 | Edição: 1
Idioma: Português
Preço: R$ 0,00

De la Langue à La Vie Celso Ferrarezi Jr.

 

Sinopse:

 

A Semântica, comumente definida como uma disciplina de limites fluídos, tem merecido especial atenção dos lingüístas nas últimas décadas, encontrando um espaço privilegiado nos estudos da linguagem. A diversidade de abordagens dos fenômenos semânticos diz respeito, entre outras coisas, à própria complexidade desses fenômenos e à dificuldade de lidar com seu objeto primordial, o sentido.
Nesta obra de fundação da Semântica de Contextos e Cenários, Ferrarezi aborda todas essas questões e vai além, oferecendo respostas por meio de uma Semântica de bases culturais que demonstra como constituímos os sentidos e como os associamos aos sinais que utilizamos para nos comunicar cotidianamente. O trabalho ainda inclui uma demonstração de como essa teoria pode ser aplicada na análise de diversos fenômenos de natureza semântica, evidenciando sua importância e amplitude.
Dedicada a estudiosos da Semântica, especialmente nos diversos níveis de pós-graduação, esta Introdução marca um passo importante na concepção de uma Semântica que parte da “langue” e chega até a “vie”, ou seja, de uma Semântica viva e para a vida.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

A LINGÜÍSTICA, A SEMÂNTICA E O SIGNIFICADO
Algumas idéias sobre o significado no decorrer dos estudos da linguagem
Um equívoco gerativista acerca do significado
Da natureza do significado e algumas implicações dela decorrentes
A proposta de uma Semântica de estudos interfaciais

A UNIDADE DE SENTIDO
A especialização do sentido: o sinal-palavra, o contexto e o cenário

SEMANTISMO E ESTRUTURA LINGÜÍSTICA
O sinal-palavra e os outros sinais: forma, melodia e ordem

OUTRAS FORMAS DE ASSOCIAR SENTIDOS A SINAIS: METÁFORA, METONÍMIA E METÁFORA FUNCIONAL
Metáfora e metonímia
A metáfora funcional
Nomes e metáforas
Trabalhando com o conceito de metáfora funcional
Algumas implicações do conceito de metáfora funcional

ALGUNS FENÔMENOS ANALISADOS À LUZ DE UMA SEMÂNTICA DE CONTEXTOS E CENÁRIOS
Restrição e explicação
Sinonímia, polissemia e antonímia
A interrogação
A ambigüidade
A vagueza
O tempo
As funções representativas
Algumas considerações sobre a tradução

NOTAS SOBRE A ESCRITA E A LEITURA COM BASE NA SCC

CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS

BIBLIOGRAFIA


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INTRODUÇÃO

Chierchia (2003), no princípio do primeiro capítulo de seu Semântica, assevera que “a atitude mais honesta é dizer ao leitor, já no primeiro momento, em que corrente de pesquisa o (presente) trabalho deve ser enquadrado.” Isso cria um problema imediato para mim. Não porque sofra de desonestidade, mas porque creio – muito honestamente – que não é ainda possível enquadrar esta abordagem a que procedo aqui simplesmente em uma única corrente tradicional e conhecida de pesquisa. Não se trata exatamente de uma Semântica Argumentativa ou Cognitiva ou Formal ou qualquer outra, puramente. Mas, ao contrário, trata-se de todas elas ao mesmo tempo: livre e sem preconceitos teóricos.
Mais uma informação absolutamente honesta diz respeito ao fato de que este trabalho não é um tratado, mas um ensaio. Sua natureza ensaística diz respeito à liberdade com que foi construído até aqui e ao fato de que está ainda em construção. O presente trabalho poderia ser aberto retomando, com alguma adaptação, célebres de Cristo: não vem trazer a paz, mas a espada. É um trabalho feito para pensar sobre o processo de significação das línguas naturais, não para dar fim ao pensamento sobre o tema. Como me disse Ilari: “você acostuma seu leitor a levar sustos...”. Creio que há um lado bem positivo nisso de levar sustos quando se tem uma Ciência como a Lingüística, que está tão longe de entender a plenitude dos fenômenos que estuda – e talvez isso valha para as outras Ciências... Que se dirá da Semântica, como subdivisão da Lingüística?
Quase sempre definida como uma ciência de limites fluidos, a Semântica configura-se como um campo de estudos bastante propício para as abordagens multi e interdisciplinares, para o aproveitamento de insights interessantes de diversas correntes, para a acolhida nada preconceituosa de respostas as mais variadas para os problemas mais banais – e para os mais complicados – que a linguagem nos apresenta. A Semântica de Contextos e Cenários (doravante apenas SCC), como a venho pensando desde 1997, é exatamente isso: uma abordagem que aproveita elementos técnicos e teóricos de diferentes abordagens semânticas, já bem mais desenvolvidas, embora dando sua própria contribuição “original”, além, é claro, da complexa montagem desse quebra-cabeça científico, que é, por si só, parte fundamental dessa tentativa muito pessoal de aproveitamento e conciliação de aspectos teóricos comumente tomados como divergentes, mas em que creio encontrar boas explicações para certas questões da linguagem.
A construção da SCC se apóia sobre uma idéia básica que, talvez, possa ser a melhor pista sobre seu enquadramento em uma corrente científica prévia – ao melhor gosto dos puristas e se isso é mesmo necessário... – que é a concepção de uma língua natural como um sistema de representação do mundo e de seus eventos. Cumpre ressaltar, antes que se comece a desfiar um rosário de problemas já discutidos em relação ao conceito de representação, que não recorro a uma concepção puramente cognitiva, ao modo da Psicologia Cognitivista, para o que seja uma representação. Diferentemente, quero que o leitor entenda por representação a operação pela qual a língua usada é posta pelos interlocutores “no lugar de”, para permitir a comunicação. Ao permitir-se colocar “no lugar de”, independentemente de imagens mentais, sensações, objetos socializados ou individualizados, valores de verdade ou referências, ou qualquer outra coisa, a língua assume as mais diferentes funções que se possa identificar nas diferentes abordagens tradicionais: a de referenciar, a de criar mundos possíveis, a de atribuir, a de funcionar no ambiente cultural e social, a de assumir as forças locutiva, ilocutiva e perlocutiva observadas por Austin (1972) etc., e isso sem criar problemas significativos para uma abordagem verifuncional, para uma teoria da referência, mesmo que uma teoria causal da referência, ou dos usos atributivos da língua, pois ao colocar a língua natural “no lugar de”, esse lugar pode ser o de um atributo, de uma referência direta, de uma verdade, de um pensamento, de uma sensação cognitiva, de qualquer coisa a que a língua se preste a ser colocada “no lugar dessa coisa”.
Esse pressuposto assume um valor axiomático na abordagem construída sob o rótulo de SCC. Mas, dele não derivam naturalmente teoremas stricto sensu, como derivam automaticamente os teoremas da Física a partir de seus axiomas. Isso porque, a despeito da existência de uma tentativa quase global de dar às ciências cognitivas, a Lingüística entre elas, um tratamento de puras ciências naturais, creio que esse tratamento ainda não seja possível. A criação de uma máquina lingüística de geração e interpretação automáticas parece-me, ainda, um projeto para depois de compreendermos mais substancialmente o “bio-fisio-modus operandi” do cérebro humano. Essa compreensão, creio, poderia simplificar bastante a compreensão do que seja a parte bio-fisiológica da linguagem. O caso é que só aí poderíamos verificar se apenas essa compreensão da bio-fisiologia da linguagem é suficiente para explicar sua complexidade como sistema de representação. Enquanto temos que supor o bio-fisiológico, temos, por outro lado, que recorrer a uma verdadeira parafernália de recursos – formais, filosóficos, psicológicos, sócio-antropológicos e por aí vão as tentativas – para explicar os mais simples eventos de uma língua natural em uso. Como diz Chierchia (2003, p. 293), referindo-se à Semântica, “nenhuma outra disciplina é obrigada a importar tanta coisa assim do senso comum. Nenhuma outra teoria tem uma ontologia assim tão abundante.”
Aliás, é sobre o fato de que a língua se presta sempre e sempre a um uso que se constitui o segundo axioma básico da SCC. Grande parte das abordagens tradicionais, sejam elas de cunho puramente formal (como por exemplo, a concepção da begriffsschrift** ideal e artificial de Frege, para um uso igualmente artificial), de cunho gerativo, de cunho funcionalista etc., a maioria das outras abordagens semânticas, assume, mesmo que indiretamente, a necessidade de separar a língua de seu uso. Oliveira (2001, p. 42) observa que “determinar essas e outras intenções (do falante) não é mais tarefa da Semântica. Cabe à Pragmática descrever os usos da linguagem”.
Ainda, podemos lembrar Trask (2004, pp. 261-262):

“Semântica (semantics) – O ramo da Lingüística que estuda o significado.
Uma das conquistas mais importantes foi feita aos poucos, durante os anos 1960, quando se compreendeu que havia dois tipos fundamentalmente diferentes de significados lingüísticos. Um tipo de significado é intrínseco da forma lingüística que o contém e está sempre presente nessa forma, ao passo que o segundo tipo de significado resulta da interação entre a forma lingüística de um enunciado e o contexto em que ele é usado. Hoje, compreendemos a semântica como sendo propriamente o estudo do primeiro tipo; ao estudo do segundo tipo damos um novo nome: pragmática...”

Essa concepção bastante tradicional, encontrada aqui em Trask, é radicalmente contradita na SCC. Num primeiro plano, a SCC diferencia significado (elemento interno, inerente e ainda parcialmente desconhecido) de sentido (manifestação do significado no uso lingüístico, externo, especializado e conhecido). Ferrarezi (2003, pp. 76-77), diz que:

“Podemos afirmar com grande margem de segurança, portanto, que os sistemas lingüísticos são intermediários entre as significações puras apreendidas pelos seres humanos e o mundo e seus eventos. O significado não é, assim, um componente da língua, embora intimamente relacionado a ela.”

Essa diferenciação entre significado e sentido, bem como essas manifestações lingüísticas do significado denominadas de “sentidos” serão detalhadamente discutidas no decorrer deste livro, desde o capítulo 1 até o seu final. Há de se verificar, porém, que essa idéia de um sentido – externo ao sistema lingüístico e não inerente nem ao sistema nem ao indivíduo –, é decorrente da postura teórica adotada por Bakhtin (1999, p. 106), segundo a qual

“O sentido de uma palavra é totalmente determinado por seu contexto. De fato, há tantas significações possíveis quanto contextos possíveis. No entanto, nem por isso a palavra deixa de ser una. Ela não se desagrega em tantas palavras quantos forem os contextos nos quais ela pode se inserir. Evidentemente, essa unicidade da palavra não é somente assegurada pela unicidade inerente as suas significações. Como podemos conciliar a polissemia da palavra com sua unicidade? É assim que podemos formular, de modo grosseiro e elementar, o problema fundamental da semântica.”

A SCC surge, portanto, como uma tentativa de dar forma a uma resposta mais consistente a esse problema fundamental apresentado por Bakhtin e procura levar essa resposta às últimas conseqüências. Isso coloca um problema a priori: aquilo a que Trask (2004) chama de “uma das conquistas mais importantes foi feita aos poucos, durante os anos 1960”, chamo de um dos maiores equívocos de percurso da história da Lingüística moderna. Pelos pressupostos da SCC, simplesmente não é possível tecer uma diferenciação clara entre a dimensão semântica e a pragmática de uma língua, a menos que seja atribuído um tratamento artificializante aos dados, ou seja, a menos que a língua seja tratada como objeto fora de seu uso. A SCC é uma abordagem interfacial, semântico-pragmática, para manter ao menos parte da tradição. Na verdade, assim como se comenta na academia que não faz sentido a existência de uma Sociolingüística stricto sensu, uma vez que em Saussure toda língua é objeto social e, portanto, toda Lingüística é uma Sociolingüística lato sensu, assim também creio que não há muita razão em existir uma Pragmática stricto sensu, uma vez que a língua só adquire sentido em uso, logo, tornando todo estudo do sentido, ou seja, toda Semântica, em um estudo semântico-pragmático lato sensu.
Assim, no primeiro capítulo discuto um pouco sobre a natureza da Semântica, do significado e do sentido. No segundo capítulo, discuto algo essencial à concepção de uma SCC: a adoção de uma concepção da “unidade de sentido* que se adequasse à forma bakhtiniana de ver a construção de um sentido. E, por mais paradoxal que possa parecer, a melhor concepção encontrada advém, em parte, por inspiração do formalismo fregeano, haja vista que o signo lingüístico, como concebido por Saussure não responde a grande parte dos problemas levantados durante a construção da SCC, como veremos amiúde. No terceiro capítulo, analiso a relação entre o semantismo e a estrutura das línguas naturais. É, creio, o capítulo mais teoricamente árduo do livro. Nos capítulos subseqüentes, apresento exemplos de análises de fenômenos comuns nas línguas naturais pela ótica da SCC.
Considero importante fazer uma ressalva aqui: digo exatamente pela ótica da SCC e não pelo formalismo da SCC, porque a SCC não adota – porque ainda não possui, e nem sei se é o caso de possuir – um formalismo próprio no sentido estrito do que se poderia considerar um formalismo original e exclusivo. As análises, como disse no princípio, recorrem a expedientes de diversas abordagens, sem o menor constrangimento, e muitos desses expedientes são informais ou semiformais. Assim, o leitor verá respostas dadas pelos caminhos da conjuntística na melhor tradição formal, outras com formato mais “impressionista”, outras com um formato simplesmente mais prosaico. Enfim: não me preocupa aqui o formato da explicação, mas a ótica pela qual ela é dada. E, felizmente, não existe uma relação imperativa entre uma e outra. Até que os cientistas resolvam adotar o copyright para o formato das explicações, teremos a felicidade de poder adotar as melhores que nos forem dadas a conhecer. Aproveitei bem essa liberdade que ainda temos aqui neste livro, como o leitor poderá ver.
Quero, também, ressaltar que muitos dos escritos aqui publicados não são inéditos stricto sensu. Alguns deles já havia publicado parcialmente em revistas ou mesmo como capítulos de livros de ensaios. Mas considerei importante retomá-los aqui porque precisavam ser corrigidos, atualizados em relação ao desenvolvimento da SCC e, em alguns casos, reconstruídos. É possível que o leitor já tenha visto, em outro lugar, algo disso que apresento aqui, mas recomendo nova leitura, pois certamente haverá diferenças significativas.
Quase no fim deste começo, seria bom retomar aqui a questão da honestidade com a qual iniciei esta Introdução. Ao mesmo tempo em que a escritura deste livro foi-me um imenso prazer, trouxe-me duas preocupações (que, aliás, me atormentam a cada nova obra a que me proponho, justamente por uma questão de honestidade):

1. A primeira delas diz respeito à originalidade das idéias aqui contidas. Sabe-se que é relativamente comum na Ciência que duas pessoas pensem coisas muito semelhantes, a um mesmo tempo, em locais distintos, sem que saibam disso. Quem publica primeiro vira o dono da idéia e o outro passa a plagiador se não fizer referência explícita à primeira apresentação pública da idéia. Só que as coisas andam meio complicadas com esse avanço fenomenalmente rápido e extenso da Semântica atual. Não é mais tão fácil dar-se conta de todas as idéias relevantes publicadas pelas academias ao redor do mundo. Assim, simplesmente não posso me comprometer com a originalidade stricto sensu deste trabalho. Comprometo-me apenas com o fato de que sinceramente creio não estar abrindo uma porta já totalmente aberta, o que consiste, portanto, em uma contribuição para a Ciência da Linguagem.

2. A segunda preocupação, decorrente da primeira, é a de não passar por plagiador de idéias outras. Assim, sempre que tiver conhecimento de que alguma das idéias aqui apresentadas já o foi por outrem, isso será imediatamente citado e referenciado ao final do livro. Infelizmente, também não posso me comprometer com o citar todos os pais das idéias aqui contidas, simplesmente porque não domino todo esse universo de idéias (aliás, será que alguém domina?).

Por isso tudo, friso que levar a Semântica a uma relação direta com a vida do falante e poder mostrar a ele como essa ciência importa à nossa existência cotidiana era um objetivo meu, perseguido em anos de estudo. Tenho consciência de que não é um objetivo plenamente cumprido. E talvez não o possa cumpri-lo sozinho. Mas, tenho a impressão de que este foi um bom começo.
Finalmente, preciso fazer uma última observação aqui: o leitor perceberá que não me refiro à língua que falamos como “português”, mas como “brasileiro”. Essa é uma postura que adoto desde que os primeiros resultados de meu projeto de “Estudos do Brasileiro” começaram a ser publicados, projeto do qual o presente livro é, pelo menos parcialmente, um dos produtos. No final do livro há uma explicação teórica para isso. Por ora, cabe dizer que, com essa atitude, estou respeitando a consciência da grande maioria dos falantes dessa língua no Brasil.
Desejo a todos uma leitura prazerosa e produtiva.
(o autor)
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Notas da Introdução:
(*) Prefiro o nome “unidade de sentido” ao invés “unidade significativa” para reforçar a distinção feita na SCC entre significado e sentido.
(**) Na concepção de Frege – que não era lingüista, mas um lógico –, a begriffsschrift, uma língua conceitual e destituída dos “defeitos” das línguas naturais, como a ambigüidade ou o poder de construir “absurdos” como A=B , numa boa e sem mais explicações, seria útil à Ciência por permitir uma univocidade que uma língua natural não possui. Para demonstrar isso, Frege trilhou um dos mais profícuos e coerentes caminhos lógicos abordando a linguagem humana que se tem notícia.
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Sobre o autor:
Celso Ferrarezi Junior é professor da Universidade Federal de Rondônia, possui mestrado, doutorado e pós-doutorado na área de Semântica. É coordenador do Grupo de Pesquisas “Estudos Semânticos do Brasileiro” e vinculado ao programa de pós-graduação stricto sensu em Letras dessa Instituição. Integra diversos conselhos editoriais de periódicos especializados na área da linguagem e publicou, entre outras obras: Discutindo Linguagem com Professores de Português (2000), Livres Pensares (2003), Ensinar o Brasileiro: Respostas a 50 Perguntas de Professores de Língua Materna (2007), Gramática do Brasileiro (com Telles 2008), Semântica para a Educação Básica (2008) e Intendenu as Praca du Brasiu (com Amaral e Vênere 2009).


Sobre os Autores:
Celso Ferrarezi Junior - É professor titular de Semântica na Universidade Federal de Alfenas, MG. Morou e trabalhou com comunidades indígenas e típicas da Amazônia por cerca de 25 anos, a partir de quando iniciou seus estudos com semânticas de base cultural e idealizou a Semântica de Contextos e Cenários (SCC). Atua com pesquisas em Semântica Cultural, formação de docentes e processos de significação e ressignificação em ambiente escolar. É autor de mais de 40 livros científicos e literários além de cerca de 400 artigos publicados no Brasil e no exterior.

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