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O propósito desta coletânea é apresentar aos leitores novas reflexões e novos desdobramentos da ciência da linguagem, em especial no que se refere aos estudos morfológicos e lexicais e às suas correlações e interfaces com outros aparatos teórico-metodológicos, de orientação formalista, cognitiva e (sócio)funcionalista, que também se debruçam sobre a análise de processos de formação de palavras, a relação entre léxico/morfologia, mudança morfológica, marcação de gênero gramatical/gênero natural, formulação e codificação morfossintática de categorias gramaticais, dentre outros. Em suma, o tratamento dispensado ao estudo de diferentes questões morfológicas e lexicais, a partir de diversificados modelos teóricos, é o que justifica organização da coletânea.
SOBRE OS ORGANIZADORES:
Alina Villalva é Professora Auxiliar e Diretora do Departamento de Linguística Geral e Românica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É pesquisadora no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, Laboratório de Psicolinguística. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas - Estudos Portugueses e Franceses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1982, mestre em Linguística Portuguesa Descritiva pela mesma faculdade, em 1986. Finalizou o doutorado, em 1995, pela Universidade de Lisboa, com a tese Estruturas Morfológicas. Unidades e Hierarquias nas Palavras do Português. Suas áreas de interesse são: morfologia e formação de palavras, léxico, processamento morfológico e lexical, variação e mudança morfológica, política linguística. Publicou vários artigos relacionados à morfologia, incluindo capítulos de livros em livros coletivos. É autora do livro Morfologia do Português (Ed. Universidade Aberta de Portugal, 2008), e coautora de obras de referência nos estudos linguísticos, quais sejam: Gramática da Língua Portuguesa (Lisboa: Caminho, 2003) e Fonética, Fonologia e Morfologia do Português (Lisboa: Universidade Aberta, 1990).
Edson Rosa Francisco de Souza possui Licenciatura em Letras pela Universidade Estadual Paulista, câmpus de São José do Rio Preto - UNESP (em 2001) e mestrado em Estudos Linguísticos pela mesma instituição em 2004, sob a orientação da Profa Dra Marize Mattos Dall’Aglio Hattnher. Obteve o título de doutor em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem, IEL/UNICAMP, em 2009, sob a orientação da Profa Dra Ingedore Grunfeld Villaça Koch. Cursou ainda o doutorado sanduíche na Universiteit van Amsterdam (Amsterdam, Holanda), na área de Gramática Discursivo-Funcional, sob a orientação do Prof Dr Kees Hengeveld. Foi professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, Câmpus de Três Lagoas/MS. Atualmente é professor da Universidade Estadual Paulista - UNESP, câmpus de São José do Rio Preto. Tem experiência em Teoria e Análise Linguística, atuando nos seguintes temas: Gramática Discursivo-Funcional, Gramaticalização, Morfossintaxe, Advérbios, Conjunções e Texto. É autor do livro Gramaticalização dos itens linguísticos assim, já e aí no Português brasileiro: um estudo sob a perspectiva da Gramática Discursivo-Funcional (Lincom-Europa, 2012) e organizador dos volumes Funcionalismo linguístico: novas tendências teóricas (vol. 1) e Funcionalismo linguístico: análise e descrição (vol. 2), publicados pela Editora Contexto em 2012, e Estudos de descrição sociofuncionalista: objetos e abordagens (Lincom-Europa, 2015). Também organizou, em parceria com Eduardo Penhavel e Marcos Rogério Cintra, o livro em homenagem à Profa. Ingedore Koch, intitulado Linguística Textual: interfaces e delimitações (Cortez 2017).
SOBRE OS AUTORES:
Daniel Everett é Professor (Decano) de Artes e Ciências da Bentley University (Estados Unidos/USA). Possui Doutorado em Ciências da Linguística pela Unicamp/Brasil (1983) e mestrado em Linguística pela mesma universidade (1983). É graduado em Missões estrangeiras (Foreign Missions) pelo Moody Bible Institute (1975). Publicou inúmeros artigos, ensaios e capítulos de livros sobre aspectos gramaticais de línguas indígenas. É autor e coautor de diversos livros: How Language Began, a sair em 2016, pela Liveright Publishers; Dark Matter of the Mind: How Unseen Forces Shape our Words and World, a sair em 2016, pela University of Chicago Press; Shaping the Future of Business Education: Relevance, Rigor, and Life Preparation (Palgrave Macmillan, em 2013, com Gordon Hardy); Language: The Cultural Tool (Pantheon Books, 2012); Linguistic Field Work: A Student Guide (Cambridge University Press, 2011); Don’t Sleep, There are Snakes: Life and Language in the Amazonian Jungle (Pantheon Books, 2008); Wari’: The Pacaas Novos Language of Western Brazil (Routledge, 1997, com Barbara Kern); A Lingua Pirahã e a Teoria da Sintaxe (Ed. da Unicamp, 1992).
Daniel García Velasco é professor de Linguística da Universidade de Oviedo (Universidad de Oviedo/Espanha), do Departamento de Filologia Francesa e Anglo-Alemã. Seus interesses de pesquisa são: semântica, sintaxe, pragmática, morfologia, gramática Inglesa, Gramática Funcional e Lexicografia. Publicou diversos artigos em revistas internacionais e capítulos de livros em coletâneas. É autor do livro Funcionalismo y linguística: la gramática funcional de S.C. Dik (Ed. Universidade de Oviedo, 2003) e coautor, juntamente Jan Rijkhoff, do livro The Noun Phrase in Functional Discourse Grammar (Ed. Mouton de Gruyter, 2008). Tem se dedicado nos últimos anos à investigação de questões de morfologia e léxico a partir da perspectiva teórica da Gramática Discursivo-Funcional (de Hengeveld e Mackenzie 2008).
Margarida Basilio possui Graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1968), Mestrado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e Doutorado em Linguística pela University of Texas at Austin (1977). Atualmente é Professora Adjunta (inativo) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Morfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Léxico, Língua Portuguesa, Morfologia, Formação de palavras e estruturas lexicais. Publicou diversos artigos em periódicos especializados e capítulos de livros em várias coletâneas. É autora dos livros Teoria Lexical (Ed. Atica, 2007), Formação e Classes de Palavras no Português do Brasil (Ed. Contexto, 2004), Estruturas lexicais do Português (Ed. Vozes, 1980), dentre outros.
Maria Cristina Figueiredo Silva possui graduação em Linguística e Português pela Universidade de São Paulo (1985), mestrado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutorado na Université de Genève (1994). Atualmente é professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem experiência em Teoria e Análise Linguística, especificamente dentro do quadro da Gramática Gerativa, pesquisando temas como: o sujeito nulo em Português brasileiro, a comparação entre o Português brasileiro e o Português europeu, questões de morfologia gerativa e, mais recentemente, o fenômeno da ordem das palavras na interface fonologia-sintaxe. Tem diversos artigos publicados em periódicos especializados e capítulos de livros. É autora e coautora de vários livros: Aquisição da linguagem (Ed. Contexto, 2014), Novo manual de sintaxe (Ed. Contexto, 2013), Studies on Agreement (John Benjamins Publishing Company, 2006), A posição sujeito em Português Brasileiro (Ed. da Unicamp, 1996).
Richard Hudson é Professor de Linguística do Departamento de Linguística da University College London (Londres) desde 1989. Foi presidente da Associação de Linguística da Grã-Bretanha de 1997 a 2000. Publicou diversos artigos em periódicos especializados da área. É autor dos livros English Complex Sentences: an introduction to systemic grammar (1971), Sociolinguistics (1980, 1996), Word Grammar (1984), An Invitation to Linguistics (1984), English Word Grammar (1990), Teaching Grammar: a guide for the national curriculum (1992), Word Meaning (1995), English Grammar (1998), Language networks: the new Word Grammar (2007) e An Introduction to Word Grammar (2010). É especialista em Linguística Cognitiva (confira Word Grammar).
Roberto Gomes Camacho é Doutor em Linguística e Língua Portuguesa pela UNESP, Câmpus de Araraquara (1984) e Livre-Docente em Linguística pela UNESP, Campus de São José do Rio Preto em 2009, realizou estágio de Pós-Doutorado na Universidade de Amsterdã (2005). Como docente, atua no ensino de Graduação e de Pós-Graduação no Departamento de Estudos Linguísticos e Literários da UNESP - Câmpus de São José do Rio Preto. Como pesquisador, atuou como membro da equipe de Sintaxe Funcional do Projeto de Gramática do Português Falado. Publicou inúmeros artigos em revistas nacionais e internacionais, além de capítulos de livros em coletâneas. Foi também coordenador da Área de Linguística da Fapesp. Atualmente é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. É autor dos livros Classes de Palavras na Perspectiva Discursivo-Funcional. O papel da nominalização no continuum categorial, publicado em 2011 pela Editora da Unesp, Da linguística formal à linguística social, publicado em 2013 pela Editora Parábola, e Estratégias de relativização e construções alternativas nas línguas indígenas do Brasil, em parceria com Gabriela Maria de Oliveira pela Editora Cultura Acadêmica da Unesp, em 2013. Tem experiência nas áreas de Teoria e Análise Linguística e Sociolinguística e Dialetologia.
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Alina Villalva - É Professora Auxiliar e Diretora do Departamento de Linguística Geral e Românica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É pesquisadora no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, Laboratório de Psicolinguística. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas - Estudos Portugueses e Franceses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1982, mestre em Linguística Portuguesa Descritiva pela mesma faculdade, em 1986. Finalizou o doutorado, em 1995, pela Universidade de Lisboa, com a tese Estruturas Morfológicas. Unidades e Hierarquias nas Palavras do Português. Suas áreas de interesse são: morfologia e formação de palavras, léxico, processamento morfológico e lexical, variação e mudança morfológica, política linguística. Publicou vários artigos relacionados à morfologia, incluindo capítulos de livros em livros coletivos. É autora do livro Morfologia do Português (Ed. Universidade Aberta de Portugal, 2008), e coautora de obras de referência nos estudos linguísticos, quais sejam: Gramática da Língua Portuguesa (Lisboa: Caminho, 2003) e Fonética, Fonologia e Morfologia do Português (Lisboa: Universidade Aberta, 1990).Edson Rosa Francisco de Souza - Possui Licenciatura em Letras pela Universidade Estadual Paulista, câmpus de São José do Rio Preto - UNESP (em 2001) e mestrado em Estudos Linguísticos pela mesma instituição em 2004, sob a orientação da Profa Dra Marize Mattos Dall’Aglio Hattnher. Obteve o título de doutor em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem, IEL/UNICAMP, em 2009, sob a orientação da Profa Dra Ingedore Grunfeld Villaça Koch. Cursou ainda o doutorado sanduíche na Universiteit van Amsterdam (Amsterdam, Holanda), na área de Gramática Discursivo-Funcional, sob a orientação do Prof Dr Kees Hengeveld. Foi professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, Câmpus de Três Lagoas/MS. Atualmente é professor da Universidade Estadual Paulista - UNESP, câmpus de São José do Rio Preto. Tem experiência em Teoria e Análise Linguística, atuando nos seguintes temas: Gramática Discursivo-Funcional, Gramaticalização, Morfossintaxe, Advérbios, Conjunções e Texto. É autor do livro Gramaticalização dos itens linguísticos assim, já e aí no Português brasileiro: um estudo sob a perspectiva da Gramática Discursivo-Funcional (Lincom-Europa, 2012) e organizador dos volumes Funcionalismo linguístico: novas tendências teóricas (vol. 1) e Funcionalismo linguístico: análise e descrição (vol. 2), publicados pela Editora Contexto em 2012, e Estudos de descrição sociofuncionalista: objetos e abordagens (Lincom-Europa, 2015). Também organizou, em parceria com Eduardo Penhavel e Marcos Rogério Cintra, o livro em homenagem à Profa. Ingedore Koch, intitulado Linguística Textual: interfaces e delimitações (Cortez 2017). |