Os estudos compilados nesta obra se destinam a professores, educadores, educandos e agentes educacionais diversos (psicólogos, pedagogos, diretores, coordenadores, pais de alunos etc.) que são tomados, quase que diariamente, pela seguinte indagação: como se faz a inclusão? E como não se faz a inclusão? Os pesquisadores aqui reunidos elegeram o discurso politicamente correto da inclusão como objeto de estudo e enfatizam a necessidade de (re)pensá-lo a partir de um lugar vazio do qual possamos perceber impasses e vislumbrar saídas singulares que deem conta de contemplar a inclusão em sua essência e não apenas em sua forma, posta em prática por meio de técnicas mecanicistas e de procedimentos homogeneizantes que apenas inserem alunos ditos especiais no contexto escolar, mas que não os incluem, de fato, no processo de ensino-aprendizagem. Em suma, os capítulos que compõem esta obra se propõem a analisar, à luz da perspectiva discursivo-desconstrutivista, numa possível e profícua interface com a psicanálise, o mal-estar generalizado que acometeu as práticas inclusivas no âmbito educacional, abordando temas como: surdez, ensino de línguas materna e estrangeira, educação de jovens e adultos, educação inclusiva em escolas regulares, patologização do jovem aprendiz por meio de diagnósticos médicos, entre outros.
PARTICIPAM DA COLETÂNEA:
Alcebíades Nascimento Silva Junior - mestrando em Linguística Aplicada pela Unicamp.
Birgit Yara Frey Riffel - doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade São Francisco.
Carla Maria dos Santos Ferraz Orrú - doutoranda em tradução no IEl/Unicamp.
Carla Nunes Tavares - doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp.
Elzira Yoko Uyeno - doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp.
Jackeline Rodrigues Mendes - doutora em Linguística Aplicada (Educação bilíngue) pela Unicamp.
Juliana Santana Cavallari - pós-doutora em Tradução pela Unicamp.
Leny Magalhães Mrech - professora Livre-Docente da Faculdade de Educação da USP.
Luciene Pires Neves - Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Taubaté (Unitau).
Márcia Aparecida Amador Mascia - doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp.
Maria Salomé Soares Dallan - mestre em Educação pela Universidade São Francisco.
Michalis Kontopodis - Universidade de Londres.
Onilda aparecida Gondim - licenciada em Letras pela Universidade Estadual de Goiás.
Ruth Maria Rodrigues Garé - doutoranda em Educação no curso de Pedagogia da Universidade São Francisco.
Virgínia Neves Salles - mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Taubaté.
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Elzira Yoko Uyeno - Doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp. Juliana Santana Cavallari - Pós-doutora em Tradução pela Unicamp.Marcia Aparecida Amador Mascia - Doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp e pós-doutora em Educação pela Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, no departamento de “Curriculum and Instruction”. Atua como professora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade São Francisco, estado de São Paulo, na linha de Educação, Linguagem e Processos Interativos. Desenvolve pesquisas relacionadas às questões de subjetividades e identidades contemporâneas em Educação. É líder do Grupo de Pesquisa “Estudos Foucaultianos e Educação” (GPEFE), certificado pelo CNPq. Bolsista PQ CNPq.
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