A escola, desde meados da década de 1980, vem sendo conformada à ideologia neoliberal em nome da necessidade de adequar-se à “globalização”, fenômeno tido como inexorável pelos ideólogos do neoliberalismo. Esses ideólogos interferem na formulação e desenvolvimento das políticas educacionais por meio de organismos internacionais como, por exemplo, o Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO – e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE.
As persistentes fragmentações do conhecimento (fazer-pensar; ensinar-aprender; saber acadêmico-saber escolar; conhecimento científico-saber popular) estão sendo postas em debate. “Ora, o que não é pensado insiste!” nos diz Alain Badiou e, queremos crer que tais propostas de discussões das persistentes fragmentações do pensamento geográfico contemporâneo, ultrapassando as tentativas de sínteses disjuntivas que somente restauram a repetição das dualidades, se queiram uma forma de superá-las (Badiou 2007, p. 12).
Diferentes abordagens se complementam na tentativa de responder aos desafios existentes no processo ensino-aprendizagem, no qual a prática pedagógica docente se constitui como um dos aspectos fundamentais. A questão metodológica, nessa perspectiva, torna-se muito importante, e o Psicodrama Pedagógico surge como uma alternativa que pode abranger um amplo campo de aplicação e que pode ser desenvolvida em diferentes níveis de ensino.
Este trabalho sintetiza a análise que realizamos do debate sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no decorrer da década de 1990. Ao tomá-lo como objeto de pesquisa nosso objetivo consistiu na problematização de duas questões: Qual era a concepção de educação defendida pelos agentes sociais, representantes da chamada “sociedade civil organizada” que atuam no campo da EJA como os promotores e organizadores do debate nesse campo específico da educação. A outra questão era a seguinte: Qual a crítica que esses agentes sociais fazem da reforma educacional, implementada pelo governo brasileiro na década de 1990?
...uma das questões mais complexas levantadas pelo movimento ambientalista é a que diz respeito à relação do homem, organizado em sociedade, com a natureza. “A perspectiva fatalista, o reducionismo biológico e a análise a-histórica desta questão” (Borheim 1985; Gonçalves 1989; Reigota 1995) “são riscos que devem ser evitados a todo custo se é que se pretende uma visão mais crítica e ampla desta realidade”(Carvalho 2000, p. 5).
A escola, muitas vezes, preocupa-se em transmitir o maior número possível de conhecimentos, sem dar importância para o esquecimento posterior dos mesmos, e sim para o fato de os alunos tê-los visto um dia. Com isso, não se está tratando da qualidade do que é ensinado, mas sim da quantidade.
Vive-se a era dos projetos em todas as esferas sociais e, em especial, na educação escolar, o que torna oportuna a análise do movimento que eles operam na escola pública, em todos os níveis escolares, a Educação Básica (Educação infantil, Ensino fundamental e Ensino médio) e a Educação Superior.
Pela amplitude desta problemática, este capítulo discute as relações inerentes ao projeto institucional que envolve duas instâncias públicas, a escola-formadora e promotora do projeto e a escola-campo de realização deste. Como formadora, tem-se a Universidade ou, mais especificamente, os cursos de Licenciatura e, como campo de realização do projeto, a Escola Básica de educação infantil, ensino fundamental e médio.
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Maria Antonia Granville - É Doutora em Letras pela USP e Professora Assistente Doutor na Unesp de São José do Rio Preto, Departamento de Educação. Trabalha com as seguintes disciplinas: Linguística Aplicada: Ensino de Língua Materna, Estágios Curriculares Supervisionados: Língua Materna e Conteúdos e Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. É líder do Grupo de Pesquisa “Docência e Sistemas Educacionais”, Unesp/CNPq, atuando principalmente nas seguintes linhas: Formação de Professores de Língua Materna e Literatura, Ensino de Literatura para Crianças e Jovens, Metodologias de Leitura. Atualmente, coordena, na Unesp, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), financiado pela Capes. |