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A criança com autismo constantemente é lembrada pelo que ela não consegue, por suas dificuldades, como se o diagnóstico fosse maior que sua própria condição humana. Este livro propõe justamente um caminho inverso, um novo olhar sobre o desenvolvimento da criança com autismo, mas especificamente uma visão ampliada sobre os processos simbólicos que emergem nas brincadeiras de faz de conta. O estudo apresentado nesta obra caminha na contramão da literatura tradicional que considera o brincar da criança com autismo desprovido de sentido, mecânico e até mesmo esquisito. Todavia, a nossa pesquisa, relatada neste livro, demonstra e comprova o contrário. Aqui, veremos crianças com autismo, na idade pré-escolar, em contextos lúdicos distintos; brincando sozinhas, com outras crianças e/ou adultos. Elas não somente brincam, como criam, imaginam e assumem papéis por meio de cenários criados (pelos adulto) ou a partir das invencionices delas. Nesse contexto, observaremos que a mediação lúdica qualificada e intencional do adulto é um elemento essencial e indispensável para emergência da situação imaginária - o que para a literatura tradicional é algo praticamente impossível de ocorrer em razão de uma pressuposta dificuldade de a criança com autismo imaginar. Esperamos que esta obra possa contribuir não somente para ampliação e divulgação de novas formas de ver e compreender o autismo, enfatizando a necessidade de profunda transformação de práticas pedagógicas e terapêuticas pautadas unicamente na alteração de comportamento e/ou no treino e repetição de uma determinada atividade. É um livro para professores, psicólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, pais etc. que apostam na totalidade potencial de suas crianças, e não somente naquilo (que dizem) que elas não conseguem fazer.
SOBRE AS AUTORAS:
Daniele Nunes Henrique Silva é pedagoga formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mestre em Psicologia da Educação (1998) e Doutora em Educação (2006), na mesma instituição, no grupo de pesquisa Pensamento e Linguagem. Em 2015, realizou seu Pós-doutoramento na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente, é professora associada do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (IP/UnB); professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Educação (Unicamp) - Grupo de Pesquisa Pensamento e Linguagem - e, recentemente, teve sua nomeação aprovada como professora convidada na Faculté de Psychologie et de Sciences de L Éducation, FPSE (2019-2021), Universidade de Genebra (Unige), estabelecendo cooperação científica com Bernard Schneuwly e Irina Leolpodoff.
Maria Angélica da Silva é professora da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal há 22 anos. Pedagoga. Psicopedagoga. Especialista em Educação Especial e Inclusiva. Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília (Psicologia/UnB). Atua em Sala de Recursos, na própria Secretaria de Educação, há 8 anos com crianças com deficiência e com autismo.
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Daniele Nunes Henrique Silva - É pedagoga formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mestre em Psicologia da Educação (1998) e Doutora em Educação (2006), na mesma instituição, no grupo de pesquisa Pensamento e Linguagem. Em 2015, realizou seu Pós-doutoramento na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente, é professora associada do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (IP/UnB); professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Educação (Unicamp) - Grupo de Pesquisa Pensamento e Linguagem - e, recentemente, teve sua nomeação aprovada como professora convidada na Faculté de Psychologie et de Sciences de L Éducation, FPSE (2019-2021), Universidade de Genebra (Unige), estabelecendo cooperação científica com Bernard Schneuwly e Irina Leolpodoff.Maria Angélica da Silva - É professora da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal há 22 anos. Pedagoga. Psicopedagoga. Especialista em Educação Especial e Inclusiva. Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília (Psicologia/UnB). Atua em Sala de Recursos, na própria Secretaria de Educação, há 8 anos com crianças com deficiência e com autismo. |