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História, Arte, Ciências Sociais e Economia
Histórias e Imagens
Kátia Rodrigues Paranhos, Luciene Lehmkuhl, Adalberto Paranhos.
ISBN: 978-85-7591-142-6
Formato: 16 x 23 cm | Acabamento: Brochura
Páginas: 16 x 23 cm | Ano: 2010 | Edição: 1
Idioma: Português
Preço: R$ 0,00

Textos Visuais e Práticas de Leituras Kátia Rodrigues Paranhos, Luciene Lehmkuhl, Adalberto Paranhos (orgs.)

 

Sinopse:

 

Fios delicados vem tecendo as relações entre o campo da produção historiográfica e as visualidades. História e imagens trata justamente de explorar as potencialidades introduzidas pelos discursos históricos visuais para a escrita da História e para os historiadores. Afinal, as ciências humanas, há um bom tempo, estão experimentando reformulações que envolvem os próprios conceitos de método (de investigação e de exposição), objeto e documento. Eles tem se ampliado, numa escala sem precedentes, a ponto de permitir, cada vez mais, uma maior aproximação da História com territórios antes inexplorados, a exemplo da oralidade, das imagens, do imaginário. Novos domínios historiográficos são difundidos, tais como a História Oral, a Antropologia Histórica, a História Cultural, estimulando o estreitamento de relações entre a História e a arte, a fotografia, o cinema, o teatro, a música. Pouco a pouco, observa-se que as possibilidades de construir discursos sobre o passado ultrapassam os limites impostos pela escrita.

SUMÁRIO

Apresentação

O Grupo de Teatro Galpão e os espetáculos de rua: imagens, leituras e cenas
Kátia Rodrigues Paranhos

Imagens sonoras: a música no Grupo Galpão como criadora de espaços cênico-dramáticos
Ernani Maletta

Fazer História com imagens
Luciene Lehmkuhl

Representações oitocentistas dos índios no Brasil
Maraliz de Castro Vieira Christo

Da marcenaria de uma pintura: elementos de análise de um quadro em uma aula de História
Ana Heloisa Molina

Ensaio sobre distâncias – imagem e sujeito
Maria Bernadete Ramos Flores
Ana Lúcia Vilela

Imagens contemporâneas: experiência fotográfica e memória no século XX
Ana Maria Mauad

O cinema na pesquisa e no ensino da História; dos dilemas às possibilidades
Ana Paula Spini

Moscou, ensaios e cenas de Tchekhov: os impasses de um documentário
Eduardo Escorel

APRESENTAÇÃO:
ESCREVER NÃO É QUASE SEMPRE PINTAR COM PALAVRAS?*

Fios delicados vem tecendo as relações entre o campo da produção historiográfica e as visualidades. História e imagens trata justamente de explorar as potencialidades introduzidas pelos discursos históricos visuais para a escrita da História e para os historiadores. Afinal, as ciências humanas, há um bom tempo, estão experimentando reformulações que envolvem os próprios conceitos de método (de investigação e de exposição), objeto e documento. Eles tem se ampliado, numa escala sem precedentes, a ponto de permitir, cada vez mais, uma maior aproximação da História com territórios antes inexplorados, a exemplo da oralidade, das imagens, do imaginário. Novos domínios historiográficos são difundidos, tais como a História Oral, a Antropologia Histórica, a História Cultural, estimulando o estreitamento de relações entre a História e a arte, a fotografia, o cinema, o teatro, a música. Pouco a pouco, observa-se que as possibilidades de construir discursos sobre o passado ultrapassam os limites impostos pela escrita.
Procurou-se, aqui, dar passagem para o diálogo alargado da História com outros aspectos da produção artística, entre eles as obras de arte, a fotografia, a música e o cinema, para além do teatro. Ao se retomar as pegadas da caminhada dos organizadores desta coletânea, até chegarmos a ela, constata-se que o seu ponto de partida se localiza em dois projetos: História e imagem: textos visuais e práticas de leitura e A História na sala de aula a partir de documentos visuais. Esses trabalhos – desenvolvidos nos cursos de graduação de História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e financiados, entre 2004 e 2008, pelo Programa de Instituição de Bolsas de Ensino de Graduação/Pibeg/Prograd/UFU –, enfocaram a importância da análise dos documentos visuais e as novas alternativas de abordagem teórico-metodológica em sala de aula e na pesquisa em História.**
Outra porta de acesso ao universo visual proveio da área teatral, pela via do projeto O Grupo de Teatro Galpão (MG), liderado por Kátia Rodrigues Paranhos, contemplado, em julho de 2008, no Edital 03/08 – Programa Pesquisador Mineiro/PPM/Fapemig. Por intermédio dele viabilizou-se o exame das relações entre História, teatro e grupos de teatro considerados alternativos e/ou independentes, o que serviu de mote para vasculhar a atuação político-cultural de determinados grupos e formular uma reflexão sobre o papel desempenhado por eles, notadamente o Galpão. Dos textos ao palco encontramos uma série de leituras, encenações e movimentos imagéticos que, como assinala Jean-Claude Bernardet, demonstram o quanto os artistas, de um modo geral, têm de levar em conta “que a preocupação de dialogar com a sociedade não é [simplesmente] temática, mas formal. É a estrutura que dialoga com a sociedade” (Apud Carvalho et. al. 2009). Por isso, “a busca de uma forma é muito forte e tem se orientado pelo que chamei de `estética do iceberg'. Deve se dizer e se mostrar muito pouco, para sugerir muito” (idem, ibidem, p. 53).
Dessa maneira, a procura de uma forma de expressão e de estilo (re)coloca a questão da imagem no interior do processo do fazer teatral. A propósito, basta evocar, por exemplo, o teatro de Racine: “a grandeza e a força dramática dos personagens [dele] vem em grande parte do fato de que, através das situações e dos diálogos, o espectador só consegue ir até um certo ponto. O espectador intui que além deste ponto há muita coisa, mas que ele não pode explicitar o que é.” (idem, ibidem)
Seja como for, fazer História com imagens consiste num desafio aos historiadores interessados no diálogo com os mais diversos campos e suas peculiaridades, embora nada disso seja inédito no repertório historiográfico. Sabemos que desde Heródoto e, posteriormente, com a pesquisa antiquária, que as imagens e, mais amplamente, a visualidade integravam a pesquisa e a narrativa histórica. No entanto, o lugar das imagens na operação historiográfica ganhou destaque com o alargamento da noção de documento empreendida pelos pesquisadores dos Annales e pelas transformações ocorridas com os novos rumos percorridos pela História Cultural, cujo interesse na construção de uma história visualmente orientada abriu caminhos para o apagamento de fronteiras entre a História e saberes/disciplinas oriundos de outras áreas do conhecimento. Na companhia de outros parceiros, os historiadores lançam-se, mais e mais, ativamente na seara das imagens. Já não se contentam com utilizações meramente ilustrativas que apenas corroboram o assunto da imagem com o conteúdo lido no texto. Partem para o questionamento dos usos das imagens, assim como de qualquer outro elemento da produção historiográfica.
Iluminadas por essa ótica, as imagens despontam, de forma crescente, nas pesquisas, nas aulas e nos textos de História, na condição de protagonistas, seja como documentos privilegiados sobre os quais recai boa parte do esforço de interpretação, seja como objeto mesmo da investigação, cuja posição central exige o estabelecimento de um novo corpus documental que transcenda as imagens, seja como artefatos a partir dos quais se possa gerar conhecimentos e ações, transformar padrões de comportamento, imprimir novas relações no cotidiano ou manter relações estabelecidas. De uma maneira ou de outra, o papel assumido pelas imagens tem revelado distintas possibilidades de abordagem e de tratamento do material visual nos domínios da História.
Nessa perspectiva, a contribuição de Circe Bittencourt dedicada à análise da relação entre textos e imagens nos livros didáticos esteve presente desde o primeiro projeto no qual os organizadores desta coletânea trabalharam em conjunto. A autora sai em defesa do professor como incentivador de leitores críticos e criador de oportunidades, bem como da transformação do livro didático em “documento [que] passa a ser analisado dentro dos pressupostos da investigação histórica e, portanto, objeto produzido em determinado momento e sujeito de uma história da vida escolar ou da editora” (Bittencourt 2008). Tal visão, em larga medida, parece coadunar-se com as propostas sustentadas pelos autores de História e imagens, ao elegerem as imagens como alvo de suas investigações. De modo semelhante, ao serem abordadas em suas relações com os textos e com os suportes nos quais são veiculadas, as imagens adquirem o caráter de documento e objeto da produção histórica, passando a ocupar lugar destacado na pesquisa e no ensino e inserindo-se como elemento ativo no curso da história.
Baseados em suas experiências como pesquisadores e dos seus trânsitos interdisciplinares, os organizadores deste livro reuniram um seleto grupo de convidados. Eles não se distinguem exclusivamente devido às temáticas de seus estudos: teatro, cinema, fotografia, literatura, artes visuais, música. Além disso, um denominador comum os irmana: todos conferem um tratamento às imagens que exige do pesquisador empenho redobrado na compreensão de suas especificidades. Cada qual traz para seu universo investigativo a problemática do uso de imagens, com enfoques instigantes e reveladores da importância da visualidade para o ofício do historiador.
Kátia Rodrigues Paranhos envereda pela trajetória do Grupo de Teatro Galpão (MG) e os sentidos dos espetáculos de rua que, sob prismas diversos, intervêm na esfera pública e apontam para a transgressão de valores vigentes na sociedade capitalista. Na sua prática, o Galpão ressignifica e (re)elabora diferentes espaços para atores e espectadores, recorrendo à combinação de linguagens plurais (como a do circo) e tradições musicais. Desde as montagens de E a noiva não quer casar..., A comédia da esposa muda, Foi por amor até Romeu e Julieta, a sua fabricação cênica tem como régua o improviso na cena cotidiana. Calcados em esquetes curtos e textos dramáticos, despontam expressões, imagens, sons, metáforas, alegorias, representações sociais e outros elementos que, em conjunto, formam um cenário significativo de articulações de um modo de pensar e agir, uma visão de mundo em ação.
Nessa esteira, Ernani Maletta focaliza quatro espetáculos do Galpão – Romeu e Julieta (1992), Partido (1999), O inspetor geral (2003) e Till, a saga de um herói torto (2009). O autor ressalta como o discurso musical afeta o espectador não só por meio dos parâmetros sonoros, mas igualmente pela sua capacidade de sugerir imagens e de inventar espaços e lugares, ao criar figurações cênico-dramáticas. A propósito, convém lembrar que a música sempre foi uma referência fundamental no trabalho do Galpão, na medida em que uma das características que identificam a proposta artística do grupo é a execução de música ao vivo (vocal e instrumental) pelos próprios atores. Daí a pertinência da discussão sobre o contraponto entre as linguagens musical e plástica na composição da polifonia intrínseca ao espetáculo teatral.
Por outro lado, a utilização de imagens na elaboração da narrativa historiográfica (especialmente no acompanhamento e orientação de estudantes de História e de arte), a experiência em sala de aula e os desafios vivenciados ao manipular imagens são os pontos de partida do texto de Luciene Lehmkuhl. Seu foco para o acesso às imagens, em particular a obra de arte, se concentra tanto no ler quanto no fazer, a partir das proposições de Ernest Gombrich conjugadas com a proposta de Laurent Gervereau de criação de uma grade sintética para a análise de imagens que auxilie o pesquisador/professor na definição de caminhos interpretativos. São salientadas as preocupações com a descrição em seus aspectos técnico, estilístico e temático, tanto quanto com os estudos dos contextos de produção e apreciação/difusão, mais a busca de significações iniciais e ulteriores. É também abordada a especificidade do uso de imagens pelos historiadores que procuram situá-las e interpretá-las temporalmente, num enfoque ao mesmo tempo sincrônico e diacrônico.
Valendo-se de larga pesquisa, Maraliz Christo traça um panorama sobre o tema do indígena e pontua questões relevantes para professores e estudantes, uma vez que, no dia-a-dia, uns e outros se deparam com imagens em seu material de trabalho e pesquisa. A autora perpassa as alegorias “oficiais” e periódicos ilustrados para captar as imagens de índios usadas com as mais variadas finalidades. Das ilustrações dos relatos de viagens do século XVI, ela conduz o leitor aos séculos XVII, XVIII e XIX, transportando-o para as representações realizadas por artistas vinculados às expedições científicas. Especial atenção é dada às pinturas históricas em diálogo com as fotografias e os periódicos ilustrados como gêneros e tipologias distintos de produção e circulação das imagens, fazendo vir à tona suas especificidades e suas relações. São apresentados desenhistas, pintores, ilustradores e fotógrafos, cujas obras são de alguma maneira citadas e analisadas no texto, ao mapear a iconografia indígena na produção visual brasileira.
Já Ana Molina se propõe evidenciar que “as relações estabelecidas entre os elementos de um quadro e o ato de ver estão associadas a estruturas cognitivas adquiridas na experiência social de olhar”. Suas reflexões brotam de sua experiência em sala de aula com o ensino da História e os usos das imagens. Interessa-lhe, nesse caso, entremear linguagens visuais e verbais, presentes principalmente nos livros didáticos. A autora assinala, entretanto, que não pretende valorizar uma linguagem em detrimento de outra, e, sim, “propor a intersecção de fronteiras de estruturas de pensamento”. Para tanto expõe alguns passos para análise de pinturas, baseados na proposta de Norbert Lynton, cujas preocupações giram em torno de dados do autor; tamanho, formato e características gerais, composição, espaço, luz, estória e ação e estilo. Assim, sua narrativa “desenha as possibilidades de leituras, apreensões e sentidos”.
Na seqüência, Bernardete Flores e Ana Lúcia Vilela enfocam imagens na literatura, pintura, teatro, cinema e fotografia. Dirigem seu olhar acima de tudo ao mundo contemporâneo e põem em destaque as distâncias na produção e na apreciação das artes. No decorrer do texto, emerge uma multiplicidade de inquietações: a representação vivenciada por Moscarda, personagem de Pirandello, à procura de sua autoimagem; a experiência fílmica de Buñuel, Dalí e de Antonioni, com o ator controlado pelo aparato técnico e a câmera como o olho postiço; o vídeo-performance de Acconci no qual se vê tão-somente o registro de uma ação que ocorreu. Em meio a isso tudo, exacerba-se o representar-se a si mesmo diante da câmera, como tinha percebido Benjamim ao escrever a respeito do cinema. Apoiando-se nas pinturas de Velásquez e Bacon e nos textos de seus exímios comentadores Foucault e Deleuze, as autoras refletem, então, sobre a visibilidade e a subjetivação, com base na materialidade das obras de arte, e tratam da posição do observador e da representação. No ensaio, as imagens pontuam distâncias e se apresentam como potências, como fronteiras, como lugares de alteridade e de encontro da diferença.
Ao longo do século XX a experiência fotográfica assumiu diferentes modos de representar visualmente a realidade. Depois de superar os embates entre a imagem criativa e a realista, circunscritos ao debate sobre a canonicidade da imagem fotográfica entre o final do século XIX e o início do XX, a prática fotográfica incorporou novas demandas tanto do fotojornalismo engajado, como da fotografia popular quanto do campo das artes visuais. Ao retomar essas discussões, Ana Mauad se debruça sobre a relação entre arte, memória e fotografia, e lança mão das noções de comunidade (pessoas, imagens etc.), trajetórias (coletivas e individuais) e projeto (campo de possibilidades), aproveitando-se de três entrevistas em vídeo de fotógrafos contemporâneos, veiculadas na série Contacts. Os três fotógrafos escolhidos exprimem três tendências diferenciadas da fotografia atual: Marc Riboud (fotojornalismo), Sarah Moon (nova fotografia contemporânea) e Christian Boltanski (fotografia conceitual).
Ana Paula Spini, por sua vez, discute a necessidade de ir além do uso do filme como ferramenta de ensino ou como recurso pedagógico. Importa reconhecer no audiovisual, de uma maneira geral, e no cinema, em particular, um veículo de participação no processo de produção de sentidos e representações em um mundo mediado pelas imagens e pelos meios de comunicação. Nessa linha de pensamento, em vez de ferramenta, o cinema é concebido como linguagem. Em um sentido mais amplo, como mostra a autora, o espaço escolar pode se constituir em um lócus privilegiado para a reflexão sobre a função da imagem na formação das identidades. Num sentido mais restrito, pode viabilizar o aprender História também por meio de imagens, ao ensinar a ler e interpretar historicamente fotografias, pinturas, filmes e outras produções imagéticas.
Por fim, Eduardo Escorel analisa o documentário Moscou, dirigido por Eduardo Coutinho, que retrata os ensaios da peça As três irmãs, de Tchekhov, pelo Grupo de Teatro Galpão. O filme é composto por fragmentos de workshops e improvisações. Porém, segundo a avaliação de Escorel, ao contrário dos trabalhos anteriores de Coutinho, nos quais os personagens “criam” vida própria, ao serem conduzidos habilmente pelas mãos do diretor, “na gravação de Moscou, nada aconteceu”. É sabido que as peças de Tchekhov primam pela sua dimensão trágica, escancarando mulheres e homens em conflito, cujas vidas escorrem por entre os dedos. Para o crítico, no entanto, o registro cinematográfico se ateve a uma visão externa do elenco e do diretor teatral, com “todos trabalhando em aparente harmonia”. Ao levar adiante esse tipo de projeto cinematográfico, esperava-se que o confronto das personalidades envolvidas no ensaio subisse à cena como algo que se pudesse documentar. Mas “nada de interessante ocorreu”...
No final desta apresentação, cabem ainda aqui duas palavras de agradecimento. Esta iniciativa editorial deve muito à Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e à Editora Mercado de Letras, na figura de sua diretora Maria Elisa Meirelles. Esperamos que a leitura deste livro potencialize o prazer visual em todos os seus sentidos. Objetivamos, sobretudo, incorporar nesta edição múltiplos diálogos com o fazer artístico, numa lógica de construção e desconstrução de representações, práticas de leituras e de sensibilidades. (organizadores)

* (Título tomado emprestado a Lispector 1987).
** Os resultados finais desses projetos se acham disponíveis para consulta e utilização de pesquisadores/professores/estudantes dos cursos de História no Laboratório de Ensino e Aprendizagem em História - Leah. Os produtos elaborados pelos alunos bolsistas, sob a orientação dos organizadores deste livro, compõem-se de discos de dados que contem imagens acompanhadas de suas respectivas referências, de relação bibliográfica e de resumos de obras bibliográficas relevantes ao estudo das imagens no âmbito da História.

SOBRE OS AUTORES

Kátia Rodrigues Paranhos – Doutora em História Social pela Unicamp. Professora dos cursos de graduação e pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Bolsista produtividade em pesquisa do CNPq e do Programa Pesquisador Mineiro, da Fapemig. Membro e líder do Grupo de Pesquisa História e Teatro e integrante do Núcleo de Pesquisa em Cultura Popular, Imagem e Som (Populis), ambos cadastrados no CNPq. Desenvolve pesquisas e tem produção na área de Política e Cultura, com ênfase em História Social da Cultura.

Luciene Lehmkuhl – Doutora em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre e graduada em História pela mesma Universidade. Graduada em Educação Artística/Artes Plásticas pela Udesc. É professora adjunta do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na qual atua no curso de Graduação em História e no Programa de Pós-graduação em História. Integra a linha de pesquisa História e Cultura e o Núcleo de Pesquisa em Cultura Popular, Imagem e Som (Populis). É professora colaboradora do Programa de Pós-graduação em Artes da UFU, na linha de pesquisa Linguagens e reflexões em arte.

Adalberto Paranhos – Doutor em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 2005. Mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 1997. Professor adjunto da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na qual atua nos cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Sociais, no Programa de Pós-graduação em História e na graduação em Música. Desenvolve pesquisas e tem produção na área de Política e Cultura, com ênfase em História Social da Cultura. Entre os temas mais freqüentes de seus estudos se encontram política, ideologia, hegemonia, "Estado Novo", governo Vargas, trabalho, trabalhismo, nacionalismo, censura, música popular brasileira, símbolos nacionais, samba, malandragem, Bossa Nova e historicidade das canções.

Ernani Maletta – Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Diretor cênico e musical, cantor, ator e professor do Curso de Graduação em Teatro e do Mestrado e Doutorado em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. Desenvolve um projeto de pós-doutorado na Itália. Foi professor e coordenador de área em diversas edições do Festival de Inverno da UFMG, cuja equipe de coordenação passou a integrar desde 2005. Componente do Grupo Vocal "Nós & Voz" desde 1989.
Maraliz de Castro Vieira Christo – Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) (2005). Licenciada em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (1979). Mestre em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) (1987). Foi bolsista da Foundation Getty junto ao Institut National d'Histoire de l'Art de Paris (2003-2004). É professora associada da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e bolsista produtividade em pesquisa do CNPq. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Arte (História da arte no Brasil e História da arte no século XIX).

Ana Heloísa Molina – Doutora em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) (2004). Graduada em História pela Faculdade Auxiliun de Filosofia, Ciências e Letras de Lins (1987). Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista/Unesp, campus de Marília (1995). É professora adjunta da Universidade Estadual de Londrina (UEL), atua na pós-graduação lato sensu (Especialização em História Social e Ensino de História) e stricto sensu (Mestrado em História Social, linha História e Ensino) da UEL. Tem experiência na área de História, com ênfase em História e Ensino, trabalhando principalmente em torno dos seguintes temas: ensino de História, linguagens culturais no ensino de História, Eliseu Visconti, imagens e conhecimento histórico e imagens e ensino de história.


Sobre os Autores:
Kátia Rodrigues Paranhos - Doutora em História Social pela Unicamp. Professora do Instituto de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia, UFU. Bolsista produtividade em pesquisa do CNPq e do Programa Pesquisador Mineiro, da Fapemig. Autora de Era uma vez em São Bernardo: o discurso sindical dos metalúrgicos (1971-1982). Campinas: Editora da Unicamp, 2011. Organizou com Adalberto Paranhos e Luciene Lehmkuhl a obra História e imagens: textos visuais e práticas de leituras, Campinas: Mercado de Letras, 2010. É editora de ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte (www.artcultura.inhis.ufu.br).

Luciene Lehmkuhl -

Adalberto Paranhos -

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