A ARTE BRASILEIRA – PINTURA E ESCULTURA

PRÉ-LANÇAMENTO

Com Introdução de Tadeu Chiarelli – Notas Tadeu Chiarelli e Eliane Pinheiro

A arte brasileira, de Gonzaga Duque, cumpre a função de trazer ao público leigo e aos estudantes de história da arte e de história da crítica de arte no Brasil, uma das raras – e uma das mais significativas – obras escritas sobre a arte brasileira do século 19.

Um livro polêmico que demonstra a existência e a qualidade do debate artístico no Brasil voltado para a existência ou não de uma arte brasileira, décadas antes que o problema fosse retomado e levado adiante por alguns dos protagonistas da Semana de 1922.

Esta nova edição de A arte brasileira – que inaugura a nova Coleção “É preciso empurrar a noite” – reafirma o compromisso da Editora Mercado de Letras em manter viva a contribuição de Gonzaga Duque para o aprofundamento dos estudos sobre a arte e a cultura brasileiras entre o final do século 19 e as primeiras décadas do século 20.

SOBRE O AUTOR

Gonzaga Duque – Nascido no Rio de Janeiro, em 1863, Gonzaga Duque foi um intelectual com intensa presença na cena carioca, atuando como jornalista e literato ligado ao simbolismo. Foi também o principal crítico de arte brasileiro, em atividade entre os séculos 19 e 20.

Em 1888, ou seja, aos 25 anos, publicou A arte brasileira (aqui reeditado), um dos primeiros livros a tratar da arte produzida no país, um panorama cobrindo, do período colonial, até o final do século 19. O livro pode ser entendido como a primeira tentativa do autor de intervir no debate público de sua época, atentando para um aspecto da cena artística do país – as artes plásticas – que até então havia sido objeto de pouca atenção no ambiente intelectual carioca. Ainda no campo da história e da crítica de arte, em 1910 Gonzaga Duque publicou Graves e frívolos, coletânea de textos sobre arte e, postumamente, em 1929, Contemporâneos: pintores e escultores.

No âmbito da literatura, destaca-se seu romance Mocidade morta, de 1889, em que o autor usa de dispositivos naturalistas e simbolistas para tratar dos caminhos e descaminhos trafegados por integrantes de um grupo artistas plásticos atuante no Rio de Janeiro no final do século 19. Em 1914 Gonzaga Duque teve publicado, talvez, seu mais importante trabalho no campo literário: Horto de mágoas, uma coletânea de contos com fortes componentes simbolistas.

O autor ainda publicou, em 1898, Revoluções brasileiras, estudo em que traça uma cronologia das revoluções republicanas ocorridas no Brasil, antes da Proclamação da República, em 1889. Tal cronologia é iniciada com a guerra de resistência do Quilombo de Palmares, no século 17. Gonzaga Duque faleceu no Rio de Janeiro em 1911.

ISBN: 978-85-7591-950-7

Páginas: 352

Formato 14 x 21

Acabamento: Brochura

Edição: 2ª

Idioma: Português

Ano: 2025

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