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O GAROTO SELVAGEM E O DR JEAN ITARD – HISTORIAS E DIALOGOS CONTEMPORANEOS

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Um menino aparentando ter doze anos, com hábitos selvagens e sem o uso da palavra, encontrado em um bosque no sul da França, no alvorecer do século XIX, logo despertou o interesse de filósofos, cientistas e cidadãos comuns. Enviado para o Instituto Nacional de Surdos-Mudos, em Paris, e examinado pelo ilustre Professor Pinel que emitiu um prognóstico desfavorável, mereceu a atenção de um jovem médico – Jean Itard. Contrariando as ideias do eminente mestre, Itard acreditou na possibilidade de educar o garoto e dedicou-se, durante anos, à tarefa de torná-lo apto ao convívio social.

Essa rica experiência pedagógica, redigida por Itard em dois relatórios traduzidos no Brasil, pela primeira vez, em 2000, voltam a ser publicados em decorrência do grande interesse despertado, desde então. A leitura destes preciosos documentos revela um professor (pre)ocupado em tratar de seu aluno que, ancorado em conhecimentos da época, esforça-se em criar meios para alcançar os objetivos almejados, principalmente, o de ensinar o jovem a falar. Esse empreendimento não cessa de nos provocar e constitui uma fonte de inspiração para pesquisas sobre questões essenciais da educação de nosso tempo, como bem apontam os ensaios de autores – psicólogos, psicanalistas, linguistas e pedagogos do Brasil e do exterior – publicados na primeira parte desta edição.

SOBRE AS ORGANIZADORAS:

Débora Dainez – Graduação em Fonoaudiologia (2006) na Unimep. Mestrado em Educação no Núcleo Práticas Educativas e Processos Interacionais do PPGE/Unimep (2008), com apoio CNPq. Doutorado na área Psicologia Educacional, FE-Unicamp (2014), com apoio Fapesp. Entre os anos de 2014 e 2016 realizou uma pesquisa de pós-doutorado no Grupo de Pesquisa Pensamento e Linguagem da FE-Unicamp, com apoio Fapesp. Trabalha na área da Educação, com interesse na questão do desenvolvimento humano. Tem participado na realização de projetos de investigação relacionado aos seguintes temas: linguagem, formação da personalidade, relações de ensino, práticas escolares, deficiências, educação especial, educação inclusiva, perspectiva histórico-cultural. E-mail: ddainez@yahoo.com.br

Izabel Galvão – Graduação em Pedagogia na USP, com Mestrado (1993) e Doutorado (1998) em Educação na USP. Trabalhou como professora doutora na FEUSP, atuando nas áreas de educação infantil e psicologia, realizando pesquisas sobre cotidiano escolar, conflitos e emoções, interações sociais e clima escolar. Atualmente é Mestre de Conferência no Instituto Tecnológico da Universidade de Paris 13/ Norte (campus Bobigny) e pesquisadora no Centro Interuniversitário EXPERICE.
E-mail: isabel.galvao@univ-paris13.fr

Luci Banks-Leite – Graduação em Pedagogia (USP) e em Psicologia (Universidade de Genebra-Unige), Mestrado em Psicologia Genética (Unige), Doutorado em Linguística (1996) no IEL-Unicamp e título de Livre-docente em Educação (2011) na FE/UNICAMP. Realizou estágios de pós-doutorado em Linguística na Universidade de Paris 5/Descartes (2001), em Psicologia na Universidade de Paris 13/Norte (2004). Atualmente é Professora colaboradora da FE-Unicamp onde integra o GPPL – Grupo de Pesquisa Pensamento e Linguagem; suas pesquisas abordam temas como desenvolvimento humano, linguagem-discurso e argumentação e conhecimento na escola. Foi editora da revista Pro-Posições (2009-2012). E-mail: lbanks@uol.com.br

 

ISBN: 978-85-7591-502-8
Páginas: 282
Formato: 12 x 22
Acabamento: Brochura
Edição: 1ª
Idioma: Português
Ano: 201

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