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Na primeira parte o autor apresenta argumentos que poderiam convencer o leitor de que é completamente desnecessário ensinar gramática na escola, se o objetivo for dominar a variedade padrão de uma língua e tornar os alunos hábeis leitores e autores pelo menos razoáveis. Na segunda parte apresenta vários conceitos de gramática, comenta alguns outros estreitamente relacionados com aquele e, em seguida, fornece, em grandes linhas, uma perspectiva de ensino de gramática.
Temas que compõem a obra:
APRESENTAÇÃO
PRIMEIRA PARTE
INTRODUÇÃO
O PAPEL DA ESCOLA É ENSINAR
LÍNGUA PADRÃO
DAMOS AULAS DE QUE A QUEM?
NÃO HÁ LÍNGUAS FÁCEIS OU DIFÍCEIS
TODOS OS QUE FALAM SABEM FALAR
NÃO EXISTEM LÍNGUAS UNIFORMES
NÃO EXISTEM LÍNGUAS IMUTÁVEIS
FALAMOS MAIS CORRETAMENTE DO QUE PENSAMOS
LÍNGUA NÃO SE ENSINA, APRENDE-SE
SABEMOS O QUE OS ALUNOS AINDA NÃO SABEM?
ENSINAR LÍNGUA OU ENSINAR GRAMÁTICA?
SEGUNDA PARTE
INTRODUÇÃO
CONCEITOS DE GRAMÁTICA
GRAMÁTICAS NORMATIVAS
GRAMÁTICAS DESCRITIVAS
GRAMÁTICAS INTERNALIZADAS
REGRAS
LÍNGUA
ERRO
ESBOÇO PRÁTICO
Sírio Possenti é professor do Departamento de Lingüística do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Publicou as seguintes obras: Discurso, estilo e subjetividade (São Paulo, Martins Fontes), A cor da língua e outras croniquinhas de lingüista (Campinas, Mercado de Letras), Os humores da língua (Campinas, Mercado de Letras), Mal comportadas línguas (Curitiba, Criar Edições). Organizou a coletânea Saudades da Língua -- a lingüística e os 25 anos do departamento de lingüística do Instituto de Estudos da linguagem da Unicamp em parceira de Eleonora Albano, Maria H. Coudry e Tania Alckmin (Mercado de Letras 2003) e vários artigos em revistas especializadas.
O autor estuda piadas há alguns anos, e considera que elas – ao lado de outros textos curtos – são uma espécie de laboratório no qual se podem testar teorias sobre a linguagem, com destaque para certas questões estruturais e de leitura, e sobre o sujeito, especialmente em relação a como os sujeitos humanos se caracterizam por serem capazes de certas manobras, apesar da pressão de numerosas instâncias para que se assujeitem cegamente a suas regras e restrições.