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Detalhes da Obra Mercado de Letras •
São Francisco Meu Destino

Carlos Rodrigues Brandão

• Carlos Rodrigues Brandão

Um rio de águas e de memórias que um dia descobriu que lembrava de tudo e não esquecia nada. Um velho, um homem que um dia monta cavalo e comanda uma tropelia de bichos e de homens em busca de uma terra verde e feliz. Um outro velho, avô de um menino, e que jurou antes de morrer que não morreria e que iria embora, rio abaixo, dentro de um vapor encantado. O tempo em que as aves de beira rio aprenderam a entrar nos sonhos dos homens para salvar a terra de morrer seca entre pedras. Um homem sábio que amava ver as estrelas refletidas na água da cuia. E o dia em que a terra deu de presente ao rio a sua primeira cachoeira. E o caboclo d'água, existe ou não existe? Um lugar que tinha um sino e um sineiro, e que depois de perder um e o outro ainda soava o seu sino que já não existia mais. Uma moça, um moço e uma estória de amor que acaba em água. Um povo que sobe alta montanha para ver o quê? Um menino que se chamava Francisco. A memória de um homem que amava um rio. E o falatório de seres que existem e não existem (mas há quem não exista quando alguém sonha que existe?) sobre o que houve e o que pode haver ou não haver ainda no caminho e na vida de um rio e de suas gentes da água e da beira da água. (da apresentação da obra)

"São Francisco meu destino", foi escrito numa viagem do autor pelo rio São Francisco, do Projeto Caminho das Águas (rio abaixo). Baseado em relatos de lendas dos moradores ribeirinha; esses relatos são a memória oral desses ribeirinhas que, nas mãos do escritor, antropólogo e educador, reescrevem-se numa linguagem simples e clara. Trata-se da primeira obra de contos de Carlos Brandão, ilustrado com fotos que ele flagrou ao longo da viagem.


Sobre o autor:

“Nasci na cidade do Rio de Janeiro em 1940. Uma guerra estava começando e não seria a última. Estudei em muitos colégios e não consegui ser o que tradicionalmente se chama de um bom aluno em nenhum deles. O que não impediu que um pouco mais tarde eu estivesse na PUC-RJ onde em 1965 me formei em Psicologia. Já então eu trabalhava no Movimento de Educação de Base, em um tempo em que chamávamos de Cultura Popular o que fazíamos e acreditávamos que através dela iríamos redimir o povo brasileiro e salvar o mundo do mal. Não aconteceu nada disso, mas daquele período entre 1960 e 1968, dentre os sobreviventes acabamos sendo uma geração que, como eu, ainda acredita que em todo o trabalho intelectual – inclusive e intensamente o universitário – existe uma dimensão de compromisso e militância que, vivida de muitas maneiras, é afinal o que dá sentido ao que se faz.
Quando morava em Goiânia, era professor da Universidade Federal de Goiás e gostava, mais do que de tudo, de estar em alguma comunidade de camponeses em dias de trabalho ou festa, fazendo minhas pesquisas, acabei fazendo mestrado, primeiro em Comunicação e, depois, em Antropologia Social.
Trabalhei no Departamento de Ciências Sociais da Unicamp. De um menino carioca que por muitos anos sonhou ser agrônomo, saiu um antropólogo que insiste em viver às voltas com comunidades camponesas. De um estudante universitário a quem por alguns anos empolgou para sempre o trabalho junto àquelas comunidades através da educação, saiu um escritor mais cheio de dúvidas do que de teorias sólidas sobre o assunto.
O que não me impediu de, por isso mesmo, escrever vários livros, desde 1972 divididos entre os de Antropologia, cujo foco tem sido a análise de sistemas simbólicos e rituais de negros e camponeses vinculados ao que aprendemos a chamar de catolicismo popular (nome que eles ignoram sabiamente) e os de Educação, cuja ênfase sempre esteve sobre as estratégias de uma educação popular, cujo sentido até hoje me custa compreender e a pesquisa de relações entre a cultura camponesa e a educação rural.”


Carlos Rodrigues Brandão é professor colaborador voluntário do Departamento de Antropologia da Unicamp, pesquisador associado do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais – Nepam e coordena o Projeto Biodiversidade, Sustentabilidade e Educação Ambiental do Programa Biota/Fapesp (Biodiversidade do Estado de São Paulo).
É professor visitante doutor do Departamento de Ciências Florestais da Esalq e professor visitante da Faculdade Federal de Goiás. Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (1998). Publicou recentemente numa edição revista e ampliada, a obra Educação como cultura pela Editora Mercado de Letras, além de Os nomes, (1999) por essa Editora.
Professor do Depto de Antropologia da Unicamp, pesquisador do NEPAM, coordena o Projeto Biodiversidade, Sustentabilidade e Educação Ambiental do Biota/Fapesp (Biodiversidade do Estado de SP).

(capa e projeto gráfico: Vande Rotta Gomide)
 


 
 
Por: R$ 0,00
ISBN: 85-7591-006-X
Páginas: 96
Formato: 20 x 20 cm
Altura: 20 cm
Largura: 20 cm
Profundidade: 1 cm
Acabamento: Brochura
Edição:
Idioma: Português
Ano: 2009
 
 
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