Nesta obra, trata-se de analisar a Educação enquanto uma política pública de construção da cidadania e inclusão social, uma tarefa nada fácil por envolver uma dimensão conceitual espinhosa, ainda não resolvida na academia, como é o caso do papel do Estado no Neoliberalismo, inclusão e exclusão social, educação inclusiva e cidadania etc. Nesta perspectiva, a partir de diferentes enfoques e/ou experiências, os textos se complementam e caminham numa única direção, a de se considerar que a partir do ideário neoliberal alia-se a premissa das liberdades individuais à diminuição das funções do Estado, deslocando-se o indivíduo como elemento social sob a proteção do Estado, acentuando nas capacidades individuais a responsabilidade pela construção do acesso aos bens e serviços socialmente construídos.
Trata, ainda, de uma temática das mais palpitantes nos dia de hoje na academia, a questão da educação enquanto uma política pública de construção da cidadania e inclusão social. Este é o fio condutor de análise que se apresenta ao leitor, apesar dos diferentes enfoques teóricos utilizados e das diferentes realidades analisadas. Tratar da educação enquanto uma política pública de construção da cidadania e inclusão social é uma tarefa nada fácil por envolver uma dimensão conceitual espinhosa, ainda não resolvida na academia, como é o caso da teoria de Estado (em especial o Neoliberalismo), inclusão e exclusão social, educação inclusiva e cidadania. Nesta perspectiva, a partir de diferentes enfoques e/ou experiências, os textos se complementam e caminham numa única direção, a de que no ideário neoliberal alia-se a premissa das liberdades individuais à diminuição das funções do Estado, deslocando-se o indivíduo como elemento social sob a proteção do Estado, acentuando nas capacidades individuais a responsabilidade pela construção do acesso aos bens e serviços socialmente construídos. Isto significa que o ser cidadão não mais significa ter direitos, mas possuir um conjunto de habilidades e/ou capital que o faz ser, nunca de responsabilidade do Estado, mas do indivíduo.