ESGOTADO
Diante de um quadro de incertezas, infrações e violências enfrentamos, ao entrar no século XXI, uma questão perturbadora: quais serão as relações entre as instituições que se encarregam de elaborar e de fazer respeitar as leis e as que se incumbem de socializar os indivíduos da coletividade abrangida pelas normas, como as escolas? Em outros termos, como escolares – crianças e adolescentes – entendem questões relativas a noções tais como a lei e suas violações, o crime e as sanções legais, o justo e o injusto no convívio coletivo? Sabemos que esses problemas foram objeto de reflexão desde os primórdios do pensamento filosófico, mas os tempos atuais, mais do que outros, exigem uma tomada de consciência de seus significados por parte de jovens e adultos. (...)
Com grande competência no confronto entre o particular e o geral, entre o específico e o universal, a autora procura compreender, através da fala dos adolescentes, o significado mais profundo de seu julgamento moral. (...)
As opiniões de jovens sobre questões relevantes em todos os tempos, mas cruciais nos dias que correm, tornam-se material precioso para educadores, de diferentes áreas, enfim, para todos aqueles que participam da formação de pessoas responsáveis diante de si mesmas e diante do mundo.