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Ao evidenciar minuciosamente a potência de crítica cultural que a psicanálise possui, o livro de Maria Cristina Poli mostra ao leitor o estatuto de rebeldia com que esta disciplina surgiu, abrindo ao pensamento e às práticas clínicas e sociais horizontes promissores. A psicanálise revela sua curiosa posição de ser, ao mesmo tempo, um dos eixos centrais do pensamento contemporâneo, dialogando com inúmeros campos das ditas ciências humanas e, ainda assim, conservar como princípio, seu estatuto de margem. Este é um alerta lúcido deste livro, pois lembra que nossa “aproximação” à psicanálise não nos poupa das resistências que produzimos em sua prática e produção teórica. Impossível, portanto, pensar uma prática psicanalítica sem um certo princípio de subversão, de rebeldia, de dissidência. Haveria outra relação possível da psicanálise com a cultura?
(do prefácio de Edson Luiz André de Sousa)
SOBRE A AUTORA:
Maria Cristina Poli é psicanalista e professora universitária. É formada em psicologia, com mestrado em filosofia (PUCRS) e doutorado em psicologia na Université Paris 13. É autora dos livros O espírito como herança – as origens do sujeito contemporâneo na obra de Hegel (Edipucrs 1998), Clínica da exclusão: a construção do fantasma e o sujeito adolescente (Casa do Psicólogo 2005) e Feminino/Masculino: a diferença sexual em psicanálise (Jorge Zahar 2008), além de vários artigos publicados em revistas nacionais e no exterior, de psicologia e psicanálise. Professora do Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Mestrado em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida, é pesquisadora do CNPq e coordena, com Edson L. A. de Sousa, o Laboratório de Pesquisa em Psicanálise, Arte e Política (Lappap) na UFRGS. Analista membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (Appoa) mantém atividade clínica em Porto Alegre e no Rio de Janeiro. E-mail de contato: mcrispoli@terra.com.br