Esta obra procura realizar discussões acerca dos conflitos homofóbicos que ocorrem na escola, tendo como base de resolução a teoria do reconhecimento de dois filósofos: Hegel e Honneth. Assim, a autora procura trazer discussões que desafiem os profissionais da educação a buscar por soluções para os conflitos, conjuntamente com toda a comunidade escolar. Além disso, este livro - Os conflitos homofóbicos na escola e a teoria do reconhecimento - ao tratar acerca da teoria do reconhecimento, permite que, por analogia pode servir como exemplo de solução de conflitos, até porque esta obra não seria aplicável somente aos conflitos homofóbicos, mas sim, a qualquer conflito que venha a prejudicar uma característica da identidade de uma pessoa e/ou de um grupo social. Desse modo, os educadores podem estender a teoria do reconhecimento para outras formas de conflitos escolares.
A autora, ao trabalhar com os conflitos homofóbicos na escola, tendo como base para sua resolução, a teoria do reconhecimento, busca contribuir com novas maneiras de olhar para uma situação conflituosa. Para isso, este livro traz pesquisas realizadas com estudantes de Ensino Médio acerca dos referidos conflitos, bem como, sugere e expõe atividades e exercícios para que os professores, diretores, coordenadores e toda a comunidade escolar, como também, os profissionais da educação possam saber como refletir sobre eles. Como consequência, a escola pode desenvolver um trabalho que vise ao reconhecimento das diferenças, procurando construir uma sociedade mais aberta, pluralista, igualitária e mais digna para se viver.
SOBRE A AUTORA:
Grasiela Cristine Celich é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Santa Maria (Fadisma, RS), graduanda em Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS) e especialista em Direito de Família, Sucessões e Mediação Familiar pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra, Santa Maria, RS). Participou até o ano de 2012, do Grupo Afetos Morais - Grupo de Estudos em Afetividade e Moralidade, coordenado pela Professora Doutora Lúcia Salete Celich Dani no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS). Publicou as seguintes obras e artigos: A possibilidade jurídica do casamento homoafetivo no Brasil (Editora Agbook), A responsabilidade civil da escola perante as violências que ocorrem entre alunos (em coautoria com Lúcia Dani, na Revista Âmbito Jurídico), Os conflitos, as violências na relação pedagógica e o reconhecimento do outro (em coautoria com Lúcia Dani, na Revista Leopoldianum) e A morte como movimento para a liberdade e o reconhecimento do outro (artigo publicado no livro: Los aportes del itinerário intelectual de Kant a Hegel, pela Editora Fi).