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Arrebatado pelo texto literário de Marguerite Duras, Lacan afirma: “Que a prática da letra converge com o uso do inconsciente é tudo de que darei testemunho”. Testemunho do que se afirma como ato de leitura e de interpretação em que Lacan, por meio do desenrolar e reenodar de um fio, faz operar letra e inconsciente. Uma vez mais, o artista precede o psicanalista em sua matéria e Marguerite Duras revela saber sem Lacan aquilo que ele ensina: prática da letra, uso do inconsciente. Os efeitos dessa operação de leitura e as consequências que daí podem advir é o que nos levou ao trabalho de atar, retorcer, refazer nós, cujas marcas se encontram nos diferentes textos. Cabe ao leitor fazer girar, em sua volta a mais, os efeitos interpretativos de levar mais além uma prática da letra em sua relação com o inconsciente.
PARTICIPAM DA COLETÂNEA:
Alice Oliveira Rezende
Ana Costa
Ana Rosa de Sousa Amor
Angela Vorcaro
Camila Rehem
Christian Ingo Lenz Dunker
Cristóvão Giovani Burgarelli
Daniela Scheinkman Chatelard
Dominique Fingermann
Fabíola Vieira Bertottti
Flavia Trocoli
Gilson Iannini
Glória Maria M. de Carvalho
Gonzalo Grau-Pérez
J. Guillermo Milán-Ramos
Janaína de Paula
Karen Martins Alves
Keylla Barbosa
Lívia Santiago Moreira
Lucia Castello Branco
Mariana Marques Moraes
Mariângela de A. Maximo Dias
Markus Lasch
Nina Virginia de Araujo Leite
Patrícia de Oliveira Leme
Paulo Sergio de Souza Jr.
Pedro Heliodoro Tavares
Raquel Capurro
Suely Aires
Viviane Veras