Os textos aqui agrupados apresentam os subsídios que fundamentaram aqueles e aquelas que se empenharam e se empenham na construção de uma Escola viva: acolhedora, progressista, forte na construção do novo, aberta tanto para os saberes e culturas em circulação quanto para a herança que nos foi legada; para as diferenças e singularidades de cada contexto e, acima de tudo, construída com a caligrafia dos que as pensam e as praticam, incluindo gestão, decisão e controle dos recursos públicos; radicalizando a inclusão das diferentes identidades, forçando as margens e limites impostos pela sociedade, para compor um território aberto, plural e democrático.
A Escola viva produzida no município de Campinas entre 2001 e 2004 se inscreve entre os projetos de educação básica inspirados numa política de educação pública com qualidade social para todos e todas, produzidos em diferentes partes do Brasil por governos progressistas, na contramão da onda neoliberal. Ao aprender com esses projetos, pretende trazer contribuições singulares baseadas em muitos anos de pesquisas e práticas de e com profissionais das escolas, nas novas teorias críticas em circulação e na contribuição histórica dos saberes produzidos pelos movimentos sociais, numa viva interação colaborativa com pesquisadores e pesquisadoras das universidades.
PARTICIPAM DA COLETÂNEA:
Cristovam Buarque, Corinta Maria Grisolia Geraldi, Luiz Carlos de Freitas, Mara Regina Lemes de Sordi, Helena Costa Lopes de Freitas, Maria Márcia Sigrist Malavazi, Fernando Bárcena, (trad. de João Wanderley Geraldi), Jorge Larrosa, (trad. de João Wanderley Geraldi), António M. Magalhães, Stephen R. Stoer, Gaudêncio Frigotto, Maria de Fátima Garcia, José Pacheco, (debate: Patrícia Regina I. Campos), Luisa Cortesão, (debate: Simone C. Marconatto), Antonio Flávio Barbosa Moreira, (debate: Cláudio Borges da Silva), Claudia Rosa Riolfi, Eduardo Calil, Tizuko Morchida Kishimoto, Mônica Appezato Pinazza, Antonio Carlos R. de Moraes, Cristiane Machado