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O hip-hop, como um fenômeno diaspórico, cosmopolita, dialoga com a tecnologia urbana e letrada das grandes metrópoles urbanas, mas também ressignifica suas influências a partir do contexto. São várias as abordagens que tratam das origens do movimento hip-hop; e uma das mais expressivas afirma o fenômeno como um movimento cultural que se transforma, nos vários contextos em que acontece, se hibridiza e assume distintos formatos, ressignificando, de maneiras diferentes, os efeitos do fenômeno da diáspora negra pelo mundo, fazendo da musicalidade um dos elementos de sustentação de sua organização social, cultural e política. Este livro aborda as expressões de mulheres negras jovens no hip-hop, nos seguintes elementos do seu repertório cultural, estético e político: a música rap, as artes gráficas por meio do graffite, a dança, através do break, e o ativismo político. A intenção é evidenciar a pluralidade de pontos de vista das negras jovens e explicitar as diferenças intragênero, marcando o entrecruzamento de raça, gênero, classe, sexualidades e geração nas experiências destas mulheres.
Sobre a autora
Lícia Maria de Lima Barbosa é Doutora em Estudos Étnicos e Africanos e Mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Bahia. Bacharel em Ciências Socias (UFBA). Professora da Universidade do Estado da Bahia, pesquisadora dos Grupos de Pesquisa Iraci Gama no Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Pós-Crítica) e do grupo Território, Cultura e Ações Coletivas (Tecemos) ambos na Uneb. Membro do Instituto Ceafro/ Iceapro: Educação para a Igualdade Racial e de Gênero. Atua no tema das identidades com foco em raça-gênero-sexualidades, geração, mulheres negras, hip-hop, feminismos, e seus impactos na educação e nas linguagens.